SEM QUORUM NAS ELEIÇÕES PARA O DCE-UFMA UJS TENTA DÁ GOLPE NA ENTIDADE
quinta-feira, 24 de junho de 2010 12:54 By Nada Será Como Antes
Ocorreu no dia 16/06 (quarta-feira) o processo eleitoral para o DCE/UFMA, gestão 2010/2011. Cinco chapas disputaram o processo, a Chapa 3 atual gestão (UNE/UJS), apostou que não daria quorum, e deste cedo , no ato do "despacho" das urnas, se mostrou distante, no entanto, no decorrer do dia, a medida em que os estudantes votavam, a UJS mudou a tática e foi ofensiva, com suas conhecidas palavras de ordem, fecharam o dia de votação com provocações e muito barulho.
Com uma comissão eleitoral suspeita, burocrática e majoritariamente ligada a UJS, somente às 03 da madruga do dia 17/06, foi oficializado que as eleições não tinha dado quorum, desde aí começou uma grande batalha da UJS para tentar validar o processo.
A Chapa 3 encaminhou um recurso junto a Comissão Eleitoral, solicitando a apuração das urnas, mesmo sem ter conseguido o quorum mínimo exigido no Regimento Eleitoral ( 25% do total de alunos da graduação e pós-graduação regularmente matriculados) , e detalhe, depois das urnas terem "dormido" na sala do DCE, sem lacre na porta, sem fiscal das chapas. Com posição favoravel ao recurso da Chapa 3, a apuração seguiu durante todo o dia 18/06 (sexta-feira) na sala do DCE, todas as chapas acompanharam o processo, e logo foi constatado o que já era previsto, muitas urnas com irregularidades, assinaturas de alunos sem constar na lista de votantes, mais cédulas do que votantes... Já no final da noite, foi feita uma ata onde constaria a votação das chapas, e ficaria registrado que não havia dado o quorum, mais uma vez e comprovando o atrelamento da comissão eleitoral à chapa 3, o presidente da comissão (obedecendo uma ordem do atual coordenador do dce) desligou o computador, não disponibilizando a ata para os representantes das chapas que estavam lá. Sobre o recurso que solicitava a validação das eleições a comissão foi taxativa, não tinha competência para decidir sobre esse ponto, para tanto convocaria um CEB, que segundo eles "tem poderes" até para mudar o quorum de um processo eleitoral que já ocorreu.
No entanto, HOJE, como era de se esperar, e levando em consideração que muitos CA's e DA's, não concordam com a proposição da UJS (inclusive muitos estudantes honestos que estão compondo a chapa 3), a Comissão Eleitoral, resolveu que não convocará mais CEB e dará o parecer na sexta-feira ( 25/06) sobre o recurso que solicita a validaçaõ das eleições.
Diante do exposto o processo segue com muitas problemas, a UJS tenta a todo custo validar o processo eleitoral, com o argumento de que por muito pouco não atingimos o quorum, e que por ser um processo diferente dos outros ( é a 1ª vez que os estudantes dos campi do interior votam) as eleições precisam ser validadas, além disso, apresenta a proposta de redução do quorum, para isso propõe que sejam retirados da contagem do quorum os alunos dos cursos de Desenho Industrial e Ciências Imobiliárias, além dos estudantes da pós-graduação, pelo fato de não ter tido urna para que os mesmos votassem no dia da eleição.
Aqui queremos lembrar que este grupo (Chapa 3) já está a dois anos a frente do DCE/UFMA, de forma irregular, tentaram empurrar uma eleição ano passado, que foi boicotada pelo conjunto dos estudantes, atuaram sempre atrelados a Reitoria, ratificando todas as proposições da mesma indo de encontro a luta cotidiana dos estudantes de nossa Universidade, é só lembrar a votação de adesão da UFMA ao REUNI e ENEM, a postura subserviente da atual gestão nesse período. Os exemplos mais recentes são quando da proposta da Reitoria de "flexibilizar" os horários das aulas, para se adequar ao REUNI, enquanto os estudantes estavam na luta, ocupando a Reitoria, dizendo que eram contrários a mudança de horários, a atual gestão (Chapa 3), defendia na totalidade a proposta do Reitor.
Fazemos aqui um chamado a todos os CA's e DA's, e ao conjunto dos estudantes da UFMA, a construir um movimento estudantil autônomo, combativo, independente. É hora de darmos um basta a apatia, ao peleguismo e entreguismo.
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