Nada Será Como Antes

A exploração do homem pelo homem começa pela exploração da mulher pelo homem; a exploração do negro/índio pelo branco; a exploração do homossexual pelo heterossexual...

Mas como compreender que num país de maioria mulher e descentes negros ainda possamos ter tanta discriminação à estes setores que são maioria? Isto se dá porque o sistema socioeconômico ao qual fazemos parte, o capitalismo, se interessa pela desigualdade. Contando com massas oprimidas fica muito mais fácil explorar a mão de obra barata destes setores, cortar-lhes direitos trabalhistas, descartá-los.

Precisamos, o quanto antes, romper com concepções genéricas de “ser humano” sustentadas por ideologias dominantes, o ser humano que é homem, branco, jovem, cristão e heterossexual e que faz com que, a partir dessa representação, todas as variáveis sejam exóticas, diferentes, “anormais”. Mulheres, negros, homossexuais, vegetarianos, ateus não precisam ser aceitos ou tolerados, é necessário o reconhecimento da heterogeneidade e da riqueza dessas diferenças.

Construção de fóruns específicos que debata as opressões.

Contra o extermínio do povo negro nas periferias de São Luís!

Contra todas as formas de opressão: racismo, machismo, homofobia...

Por uma luta LGBT classista e combativa!